QUEM SOMOS
Desde 4 de Julho de 1996, em Coimbra - dia da fundação da nossa Casa - o nosso objectivo tem sido o mesmo: trabalhar com Jesus em benefício do próximo.

Em 9 de Janeiro de 2009, inaugurámos a 2ª Casa do GEEAK, na belíssima Sandelgas.

No dia 15 de Setembro de 2012, seguiu-se POMBAL.

E a 23 de Março de 2014 o GEEAK abriu a sua 4ª Casa em Ovar.

Em 22 de Setembro de 2017, chegámos à Madeira, inicialmente na cidade do Funchal e depois no Caniço.

No dia 3 de Fevereiro de 2019, o GEEAK abriu a sua 6ª Casa em Anadia.

Como Funcionamos

Doutrina Espírita
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
"O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." - Allan Kardec (O que é o Espiritismo - Preâmbulo)
"O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." - Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. VI - 4)
O QUE REVELA
Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objectivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
A SUA ABRANGÊNCIA
Trazendo conceitos novos sobre o Homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional e social.
OS SEUS ENSINAMENTOS FUNDAMENTAIS
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, omnipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os Homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os Homens.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
O Homem é um Espírito encarnado num corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até à perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam a sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os Espíritos evoluem sempre. Nas suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os Homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos atraem-nos para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e ajudam-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos induzem-nos ao erro.
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências das suas acções.
A vida futura reserva aos Homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um acto de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no Homem, assim como é inata a ideia da existência do Criador.
A prece torna melhor o Homem. Aquele que ora com fervor e confiança faz-se mais forte contra as tentações do mal e Deus envia-lhe bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
PRÁTICA ESPÍRITA
Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo não tem sacerdotes e não adopta e nem usa nas suas reuniões e nas suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objectos, rituais ou formas de culto exterior.
O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os Homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da directriz doutrinária de vida que adoptem.
Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os Homens, independentemente da sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.
Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
Allan Kardec

O Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon, França, a 3 de Outubro de 1804. Fez os seus estudos iniciais nessa cidade e completou-os em Yverdon, na Suiça, com o célebre educador Jean Henri Pestalozzi.
Bacharelou-se em Ciências e Letras, e de volta ao seu país natal, agora a Paris, dedicou-se à educação, área na qual produziu quase uma dezena de obras no período de 1828 a 1849. Fundou o Instituto Técnico e dava aulas gratuitas de diversas ciências na sua casa aos jovens.
Conhecia várias lìnguas: o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol, o holandês, além da língua materna. Foi membro de sociedades sábias de França, entre elas, da Real Academia de Ciências Naturais.
Casou-se em 1832 com a professora Amélie Gabriéle Boudet. A sua doce Gabi, como
ele carinhosamente a chamava, ajudou-o intensamente, tanto nas suas actividades pedagógicas quanto no seu labor pela causa espírita.
Homem de bem, inteligência brilhante, nobre de sentimentos, elevação de carácter, submetia os seus sentimentos à reflexão, ao poder da lógica e ao rigor do método, do raciocínio e do bom senso. Coragem nunca lhe faltou. Não desanimava jamais e a calma foi um destaque do seu carácter.
Em 1854, o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez de fenómenos espíritas. O Sr. Fortier, magnetizador com o qual entrara em relações para os seus estudos sobre o magnetismo, disse-lhe um dia: “Eis uma coisa mais do que extraordinária; não somente magnetizam uma mesa, fazendo-a girar, mas também a fazem falar; perguntam coisas e a mesa responde.”
O Prof. Rivail replica: “Acreditarei quando puder ver com os meus próprios olhos e quando me provarem que uma mesa tem um cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode tornar-se sonâmbula: por enquanto, que eu possa dizer que tudo isso parece-me um conto para fazer dormir em pé.”
Em “Obras Póstumas”, Kardec comenta esta sua afirmação: “Era lógico o meu raciocínio: eu concebia o movimento por efeito de uma forma mecânica, mas ignorava a causa e a lei do fenómeno, de tal forma, que afigurava-se-me absurdo atribuir-se inteligência a uma coisa puramente material. Achava-me na posição dos incrédulos actuais, que negam porque apenas vêem um facto que não compreendem.”
Em Maio de 1855, o Prof. Rivail assistiu pela primeira vez os fenómenos das mesas girantes em casa da Sra. Plainemaison e declarou: “As mesas giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida. (...) Eu antevia, naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenómenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo.”
A partir daí, o Prof. Rivail passou a fazer as sessões em casa do Sr. Baudin. Como as senhoritas Baudin (Julie e Caroline) eram médiuns, o Professor começou aí a fazer os seus primeiros estudos sérios sobre os fenómenos espíritas: “Aí, tive o ensejo de ver comunicações contínuas e respostas a perguntas formuladas, algumas vezes até a perguntas mentais, que demonstravam, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha”.
Como resultado das suas primeiras observações, o Professor concluiu que os Espíritos, sendo as almas dos homens, não tinham nem a soberana sabedoria, nem a soberana ciência; e que o seu saber era limitado ao grau do seu adiantamento espiritual.
Numa das reuniões espíritas, o Espírito Z comunicou-se dizendo-lhe que haviam vivido juntos, entre os Druidas da Gália, ao tempo de Júlio César, e que então o Professor Rivail se chamava Allan Kardec.
Allan Kardec em “Obras Póstumas” refere-se ao que sentia por esta altura: “Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenómenos, a chave do problema tão obscuro e tão controverso do passado e do futuro da Humanidade, a solução que eu procurava em toda a minha vida. (...) fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspecção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir. “
A partir daqui, as sessões passaram a ter um objectivo determinado.
Kardec propunha aos Espíritos uma série de perguntas já preparadas e metodicamente dispostas. As perguntas versavam sobre Filosofia, Psicologia e natureza do mundo invisível.
Allan Kardec verificava diversas vezes as comunicações obtidas e as questões mais melindrosas eram submetidas a vários Espíritos através de vários médiuns. Esta recolha de informação de perguntas e respostas, deu origem à publicação a 18 de Abril de 1857 do “Livro dos Espíritos”.
E o trabalho do Codificador não ficou por aqui.
Utilizava todas as suas folgas para fazer viagens de propaganda em França e na Bélgica e a 1 de Abril de 1858 fundou a Sociedade Espírita de Paris.
Na primeira quinzena de Janeiro de 1861 publicou “O Livro dos Médiuns” (sempre com o pseudónimo de Allan Kardec), em Abril de 1854 publicou “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a 1 de Agosto de 1865 “O Céu e o Inferno”, e em Janeiro de 1868 “A Génese”, que constitui, do ponto de vista científico, a síntese dos 4 primeiros volumes já publicados.
Produziu ainda obras complementares de grande valor doutrinário como “O que é o Espiritismo”, “Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita” e “Obras Póstumas”.
Criou também a “Revista Espírita”, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal que editou e preparou os originais de Janeiro de 1858 a Junho de 1869.
Em 31 de Março de 1869 desencarnou pelo rompimento de um aneurisma cerebral, aos 65 anos.
No seu livro “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec explica sumariamente: “O Espiritismo é ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.”
E o Codificador conclui: “Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como das suas relações com o mundo corporal.”
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